CLUBE DE REGATAS FLAMENGO |
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História do Mengão
A grande história do “Rubro Negro” teve inicio a partir da ideia de criação do esporte mais praticado no inicio do seculo passado – o remo. Os remadores – José Agostinho Pereira da Cunha, Mário Spindola, Nestor de Barros, Augusto Lopes, José Félix da Cunha Meneses e Felisberto Laport – resolveram comprar um barco. O escolhido foi um já velho, porém adequado às finanças disponíveis. Este barco ganhou o nome de “Pherusa”. |
Dias depois (06/10), os jovens remadores foram dar a primeira volta, partiram da praia de Maria Angu (atual Ramos) até a praia do Flamengo. No caminho a forte tempestade virou a embarcação e os náufragos tiveram que se segurar no que restou da Pherusa. Mas o grupo estava disposto a recuperar a embarcação e iniciaram uma reforma. Quando estava quase pronta foi roubada e nunca mais vista. Mas o entusiasmo em fundar um grupo de regatas não desapareceu. Os jovens decidiram comprar outro barco. George Lenzinger, José Agostinho, José Félix e Felisberto Laport entraram na história, juntaram o dinheiro necessário e compraram o Etoile, de Luciano Gray, logo batizado de Scyra e registrado na Union de Canotiers. Assim, à 17 de novembro de 1895, no casarão de Nestor de Barros, número 22 da Praia do Flamengo, onde era guardada a Pherusa e depois a Scyra, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo e, com ele, eleita a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente; Francisco Lucci Colás, vice-presidente; Nestor de Barros, secretário; Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro. Assinaram ainda, a presente ata, como sócios-fundadores, José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Spíndola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Eduardo Sardinha, José Felix da Cunha Menezes, Emygdio José Barbosa (ou Emygdio Pereira, ou ainda Edmundo Rodrigues Pereira, hà controvérsias) Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chalréo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas assinaram a ata dias depois e receberam o título. No encontro, foi acordado que a data oficial seria a de 15 de novembro, pois no aniversário do Flamengo sempre seria feriado nacional (Dia da Proclamação da República), e que as cores oficiais seriam azul e ouro, em largas listras horizontais. |
O FUTEBOLA partir do início do século XX, o futebol começava a disputar popularidade na cidade do Rio de Janeiro com o remo. Mas, como o clube rubro-negro não dispunha de departamento de esportes terrestres, seus sócios eram obrigados a acompanhar o Fluminense também, pois em Laranjeiras havia um time para torcer.
O maior exemplo desta divisão era Alberto Borgerth. Pela manhã, era remador no Flamengo. À tarde, representava o Fluminense no futebol. Os torcedores, sem opção para acompanhar os dois esportes em um só clube, seguiam o mesmo comportamento, dividindo-se na paixão clubística. O Flamengo, então, começou a dar os seus primeiros passos no nobre esporte bretão. No primeiro amistoso, realizado dia 25 de outubro de 1903 no Estádio do Paissandú Atlético Clube, perde do Botafogo por 5 a 1, com a seguinte formação: G.V. de Castro, V. Fatam, H. Palm, Sampaio Ferraz, A. Gibbons (capitão), L. Neves, C. Pullen, M. Morand, A. Vasconcelos, D. Moutinho e A. Simonsen, com os reservas M. Gudin e A. Furtado. Uma curiosidade é que o time de futebol não entrava em campo com o uniforme oficial do Flamengo. No primeiro jogo, vestiu camisas brancas e shorts pretos. Depois, foi obrigado a usar o Papagaio de Vintém e a Cobra Coral. O esporte era malvisto pelo remo rubro-negro e, por isso, o clube só se filiou à Liga Metropolitana de Futebol – criada em 1905 – em 1912, depois do ingresso dos ex-tricolores, ficando cerca de nove anos disputando somente amistosos. A Oficialização do Futebol O futebol do Flamengo é dissidente do Fluminense. Em 1911, o tricolor estava às vésperas do título carioca, mas, atravessava grave crise interna. O capitão do time, Alberto Borgeth (o mesmo que remava pelo Flamengo), se desentendeu com os dirigentes e, depois de conquistado o campeonato, liderou um movimento de saída das Laranjeiras. Dez jogadores campeões deixaram o Fluminense: Othon de Figueiredo Baena, Píndaro de Carvalho Rodrigues, Emmanuel Augusto Nery, Ernesto Amarante, Armando de Almeida, Orlando Sampaio Matos, Gustavo Adolpho de Carvalho, Lawrence Andrews e Arnaldo Machado Guimarães. Dia 8 de novembro, foi aprovado o ingresso dos novos sócios. Os remadores do Flamengo, porém, não eram favoráveis à dedicação oficial do clube rubro-negro ao futebol, caso que estava sendo analisado por uma comissão da qual o líder era justamente Alberto Borgerth. Mas não teve jeito mesmo. Em assembléia realizada no dia 24 de dezembro de 1911, o Flamengo criou oficialmente o seu time de futebol, sob a responsabilidade do Departamento de Esportes Terrestres. |
Pesquisas de Sidney Barbosa da Silva Fonte: Arquivo Campeões do Futebol e flamengo.com.br |
Todas as Conquistas | |
Titulos | |
Competição | Ano |
Copa Intercontinental | 1981 |
Taça Libertadores da América | 1981 |
Copa Mercosul | 1999 |
Copa Ouro Sulamericana | 1996 (Invicto) |
Campeonato Brasileiro | 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009 |
Copa União | 1987 |
Copa do Brasil | 1990 (Invicto) e 2006 |
Copa dos Campeões | 2001 |
Taça Brahma dos Campeões | 1992 |
Torneio Rio-São Paulo | 1961 |
Copa dos Clubes Brasileiros Campeões Mundiais | 1997 (Invicto) |
Campeonato Carioca | 1914, 1915 (Invicto), 1920 (Invicto), 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979 (Invicto), 1979, 1981, 1986, 1991, 1996 (Invicto), 1999, 2000, 2001, 2004, 2007, 2008 e 2009 |
Torneio Inicio do Carioca | 1920, 1922, 1946, 1951, 1952, 1959. |
Taça Guanabara | 1970, 1972 (Invicto), 1973 (Invicto), 1978, 1979, 1980 (Invicto), 1981, 1982, 1984, 1988, 1989 (Invicto), 1995, 1996 (Invicto), 2001, 2004 e 2007 |
Taça Rio de Janeiro (2° turno do Estadual) | 1978 (Invicto) Obs.: não confundir com Taça Rio, criada em 1982. |
Taça Rio (2° turno) | 1983, 1985 (Invicto), 1986, 1991 (Invicto), 1996 (Invicto), 2000 e 2009. |
Campeonato da Capital | 1991 (Invicto) |
Taça Estado do Rio de Janeiro | 1991 (Invicto) |
Torneio Extra do Rio de Janeiro | 1934 (Invicto) |
Torneio Aberto do Rio de Janeiro | 1936 (Invicto) |
Torneio Relâmpago do Rio de Janeiro | 1943 (Invicto) |
Torneios Internacionais | |
Quadrangular de Lima (Peru)
Quadrangular da Argentina Quadrangular de Israel Hexagonal do Peru Octogonal de Verão Quadrangular da Tunisia Troféu Naranja (Espanha) Quadrangular do Marrocos Ciudad Palma de Mallorca/ESP Toféu Ramon de Carranza (ESP) Ciudad de Santander (ESP) Copa Punta del Este (URU) Torneio de Nápolis (ITA) Torneio Air Gabon (Gabão) T. Internacional de Angola Copa Kirin (Japão) Troféu Colombino (ESP) Copa do Porto de Hamburgo (ALE-Oc.) Copa Marlboro (EUA) Taça Libertad (ARG) Pepsi Cup (Japão) Torneio See’94 (Malasia) Triangular do R. de Janeiro (BRA) T. Gilberto Cardoso (RJ-BRA) Torneio Inter. de Verão (RJ-BRA) |
1952 1953 1958 1959 1961 1962 1964 e 1986 1968 1978 1979 e 1980 1980 1981 1981 1987 1987 1988 1988 1989 1990 1993 1994 1994 1954 1955 1970 e 1972 |
Torneios Nacionais/Estaduais | |
Triangular de Curitiba (PR) Triangular de Goiás Quadrangular do Espirito Santo Torneio do Povo Torneio de 320 de Judiaí (SP) Torneio Elmo Serejo (DF) T. de Inauguração do Estádio José Fragelli (Cuibá/MT) Quadrangular de Varginha (MG) Torneio Cidade de Brasilia (DF) Taça Madame Gaby Coelho Netto Troféu América Fabril Quadrangular de Goiás (GO-BRA) |
1953 1965 1965 1971 1975 1976 19761990 1997 1916 1919 e 1922 1975 |
Taças em uma única Partida | |
Taça Ponto Frio (BRA) » Veja Taça Libertad (ARG) Pepsi Cup (Japão) |
1957
1993 |
HINO OFICIAL
Letra e música: Paulo Magalhães (ex-goleiro do Clube). Foi criado em 1920 e gravado pela primeira vez em 1932 pelo cantor Castro Barbosa, foi registrado somente em 1937 no Instituto Nacional de Música. Flamengo, Flamengo Saudemos todos com muito ardor Flamengo, Flamengo Lutemos sempre com valor infindo |
HINO POPULAR Letra e música: Lamartine Babo Uma vez Flamengo, Vencer, vencer, vencer Na regata, ele me mata, Eu teria Ele vibra, ele é fibra |